Três volumes lançados no Brasil, milhões de fãs no mundo e uma comedia sem escrúpulos.

O mangá reconta acontecimentos históricos através de personificação dos países em figuras humanas. Como todas as personificações tem um quê cômico, algumas características politicamente incorretas são bem destacadas. Explora também as piadas e as generalizações mais comuns feitas sobre cada país.

Temos, na verdade, uma coletânea de tirinhas sobre as personificações dos países, que vão e voltam nos acontecimentos históricos. Aqui as tirinhas não tem uma continuação como numa HQ comum, e termina em seus quatro quadros o que quer passar ao leitor.

Dentre os personagens, temos os principais: Italia, Alemanha e Japão. E a história central é a Guerra Mundial, mas engana-se quem pensa que apenas os momentos históricos da guerra são contatos, temos também a fundação de vários países, o período romano antigo, temos também a atualidade, até uma reunião dos países do G8.

Achei uma ótima e inteligente sacada do autor. O mangá também é de fácil entendimento, não precisando ser um expert em história para entender, já que o autor em sua pesquisa e preocupação constante em citar e explicar através de notas os pedaços históricos, torna a leitura bem prazerosa. E lógico, pode até ajudar um pouco no vestibular.

Particularmente, adorei conhecer Hetalia, quem me apresentou foi uma amiga que vê o anime e é louca por eles. Já usei Hetalia até em trabalhos da escola (em Geografia e História). Os professores ficaram até surpresos por saber como um mangá pode ensinar alguma coisa útil (risos).

Já havia comentado sobre ele no blog, fazendo uma resenha pequena do volume 4 no blog (podendo ser lida nesse link), porém faltou uma abordagem dos volumes anteriores, afinal, tinha falado apenas do volume 4. 

O mangá também tem uma adaptação em anime, da qual assisti apenas alguns episódios. Ele tem uma adaptação quase fiel ao que é apresentado no mangá e igualmente engraçado, vale a penas conferir também.