Crítica || Pixels

Escrito por Miaka Freitas - segunda-feira, agosto 10, 2015

Hoje venho falar de Pixels. Eu disse que ia gravar um "Comentando Filmes" sobre Pixels, mas acabou que eu fiquei com preguiça de falar desse filme na câmera, sério mesmo (me perdoem!).
Recomento Pixels com ressalvas!

Primeiro gostaria de falar de Adam Sandler. Já faz alguns vídeos que eu não curto mais como curtia esse ator. Como assim? Simples, ele ficou repetitivo. É um tipo de ator que só sabe interpretar ele mesmo, não importando o filme ele só sabe fazer ele mesmo como personagem. Sempre o mesmo estilo. Até naquele filme que ele se veste de mulher (Cada Um Tem a Gêmea Que Merece) ele faz ele mesmo só que de saia (e consegue ainda ser mais chato). Eu já perdi a paciência de ver Adam em filme.

Mas o filme vale sim assistir, vale pelos gráficos e a nostalgia. E até rende boas risadas.

Como estudante de Design, fica automático você reparar ainda mais nos efeitos especiais, nas técnicas, nos frames do filme. Não é para se gabar ou pagar de super crítico do cinema, mas quem entende sabe que quando você se envolve com a sua profissão, essas coisas ficam naturais e automáticas. É como um advogado que repara nos erros cometidos por lojas e restaurantes contra o Código de Consumidor; uma professora de letras quando escuta alguém falando errado ou vê falando errado e por ai vai. E por eu está querendo seguir design de games e animações e já ser fissurada em filmes e desenhos, é impossível não ir notando isso.

Como disse, o visual, a fotografia e os efeitos estão lindos, realmente foram bem criativos e o pessoal responsável teve um grande trabalho e dedicação para fazer as coisas serem bem apresentáveis aos olhos. Não pude deixar de ficar deslumbrada nas ultimas cenas onde muitos jogos antigos estão na cidade. Criatividade não faltou.

Outro quesito que vale muito a pena ver o filme: Nostalgia. Para quem gosta de games antigos, já jogou na época ou atualmente em emulador, sabe o quanto esse filme vai ser incrível. Sem falar que com toda certeza despertará na geração atual a curiosidade de saber como era o videogame antigo. E com certeza para a geração do meu pai, esse filme valeu pelas lembranças dos tempos que gastaram jogando os jogos que viram no filme. E não vou muito além. Eu mesma joguei vários daqueles jogos retratados na infância, em meu dynavision com pistolinha (matando patos!).

Ouvi gente reclamando que o roteiro foi fraco. Acho que é esperar muito uma comédia (qualquer que seja) ter roteiro denso e elaborado. E para quem acha que esse será o tipo de filme com roteiro assim, pode nem ir ver, pois esse não é  filme ideal. E quem conhece filmes de Adam Sandler sabe que eles costumam ter roteiros simples e bem nivelados, para que até crianças possam entender e que não faça o telespectador pensar muito. Realmente foi para relaxar e ri um pouquinho.

O bom do filme é a nostalgia e por alguns personagens secundários. Se não fosse por esses quesitos, não teria ido ver o filme no cinema (talvez só veria quando tivesse um dia passando na TV e por acaso não tivesse nada melhor para assistir).


Para finalizar, é o tipo de filme que eu consumiria como se come camarão: tira a cabeça - no caso Adam Sandler - e comeria o resto. 

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