Esse livro já me prendeu nas primeiras páginas.
Interessantíssimo o paralelo que já podemos fazer em tão
poucas páginas após o ínicio da leitura.
O titulo, quando pronunciei em voz alta pela primeira vez,
lembrou da palavra arcaico, que usamos para designar algo velho, ultrapassado.
Arkhaika é o nome do planeta em questão. Um planeta sem tecnologia, sem
máquinas nem avanços científicos. Que vive de caça e plantação, vida simples,
conhecimento transmitido oralmente de pai para filho. Algo ultrapassado para as
vidas de hoje.
Apesar desse "atraso", a vida dos habitantes é
totalmente autossustentável.
Mais eles não são os únicos no universo. Uma raça mais
avançada (tecnologicamente falando) chegou um dia, com uma proposta de paz e os
planetas fizeram um acordo: a cada ano, a nação de Arkhaika cederia seus homens
adultos, quando a outra traria um grupo de pessoas especialistas e máquinas.
Seria quase uma troca de conhecimento que seria bom para
ambos os lados, certo?
É aqui que eu digo que podemos fazer os paralelos. Alguém se
lembra de história mundial?
Uma nação avançada, cruza os mares a procura de novas
terras, encontra nativos "atrasados tecnologicamente" e resolve fazer
uma troca?
Mas a troca nunca foi justa.
Enquanto um lado dava espelhos e pentes, o outro lado dava
madeira, metais valiosos, pedras preciosas. Um lado daria "educação"
e o outro perdia sua cultura e identidade a cada aprendizado. E no fim, eram
dominados e escravizados.
Qualquer época de uma sociedade, houve uma nação querendo
dominar outra que julgasse inferior. E essa dominação poderia ser por força
bruta, por religião e conhecimento etc.
O certo é que independente da época e do lugar, a humanidade sempre tem esse modelo. A
história está ai para provar essa repetição. E a ficção sempre imita a
realidade.
Fundação, de Asimov, retrata de forma maximizada no
universo, as fases da humanidade que sempre vemos na matéria escolar. E em Arkhaika não está
sendo diferente.
1 recados
Miaka,
ResponderExcluirSão estes tipos de palavras que me fazem satisfeito. Fico extremamente realizado por saber que Arkhaika pôde tocá-la desta maneira e fico lisonjeado pelos maravilhosos paralelos que você fez.
Muito obrigado mesmo!
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