Sinopse: Victor adora fazer filmes caseiros de
terror, quase sempre estrelados por seu cachorro Sparky. Quando o cão morre
atropelado, Victor fica triste e inconformado. Inspirado por uma aula de
ciências que teve na escola, onde um professor mostra ser possível estimular os
movimentos através da eletricidade, ele constrói uma maquina que permite
reviver Sparky.
Adoro filmes do diretor Tim
Burton, principalmente as animações.
Escolhi ir assistir esse filme
logo no dia que teve a estréia de Amanhecer,
péssimo dia para a escolha.
Porque péssimo? Não. Não foi por
causa das filas enormes e fãs alucinadas pela saga (e que muitas nem leram os
livros). Fora pelo simples motivo que o cinema perto de minha casa estava com
todas as salas exibindo esse filme. Sim, retiraram Frankenweenie e muitos outros filmes ótimos que estavam em cartaz.
Do outro lado da cidade, porem,
ainda havia uma sessão da animação de Tim Burton, mas eu não teria tempo para
chegar. Volto pra casa emburrada e compro outros filmes na saída do shopping (Prometheus e Anjos da Noite). Em casa, encomendamos uma pizza e assistimos Prometheus.
Escolhi outro dia aleatório (o
dia seguinte) e fui ao outro cinema, sozinha, assistir essa animação. Sim, eu
queria muito ver esse filme, mesmo que fosse sozinha. E foi o que fiz. Descubro
que os ares condicionados do cinema não estão em funcionamento, mas nem penso
em desistir. Vamos ao filme então.
Particularmente adorei a idéia de
a animação ser em preto e branco. Deu um ar de retro, porem com todo o gráfico
em 3D que exibia o filme. O antiquado junto ao moderno. É uma animação bem ao
estilo Burton de ser (lembram de noiva cadáver?), pois todo o filme traz aquela
inquietante e um pouco sinistra áurea melancólica que só podia ter nas
animações desse diretor. Tim Burton é nada mais nada menos que brilhante quando
se trata de filmes.
A releitura, se assim posso
tratar a animação, de Frankstein foi de encher meus olhos, e não sei dizer por
ser um animalzinho que morre, o amor pelo amigo ou pela atmosfera melancólica
de Burton, eu chorei em algumas cenas bem tocantes ao publico. Sei que não fora
esse apelo que Burton queria fazer ao publico, porem, como todos sabem, um
animalzinho quando morre num filme, faz todos chorarem, nem que seja por
dentro.
Victor nunca se encaixou na sala,
nunca arrumou amigos, e o Sparky, seu cãozinho, fora seu único companheiro de
aventura. Quando seu único amigo morre, Victor perde o cão, o ar e todo o
resto. Sei que os pais falam isso para acalmar a dor, pois ninguém poderia
trazê-lo de volta. Mas, Victor, em uma aula de ciências, tem a idéia que pode
mudar tudo isso.
Ele mora numa área onde cai raios
constantemente e isso dá-lhe a idéia, juntamente a aula de ciências, em que ele
poderá reviver seu cãozinho utilizando as correntes elétricas de alto volt como
os raios.
Como disse, gostei do traço,
gostei por ser um filme totalmente em preto e branco e gostei dessa versão mais
bobinha de Frankstein. Simplesmente, o filme de Tim Burton está dentro de
minhas expectativas.
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