Resenha || Valente e Puny Parker

Escrito por Miaka Freitas - segunda-feira, setembro 29, 2014

Primeiro quero pedir desculpas por não trazer de antemão esses títulos compactados nessa postagem do “Dose Dupla”. Mas, quando li o Puny Parker (deixando claro que eu tive o primeiro contato com as obras de Vitor Cafaggi lendo o 2º volume de Valente, quando o achei para venda numa banca de revista) percebi semelhanças e tive as mesmas emoções despertadas em ambas as leituras, não há como, na minha concepção, separá-los agora.

E é perfeito. Vale muito a pena a leitura de ambos os títulos. O autor, como citei anteriormente, é o Vitor Cafaggi (que já até deu uma entrevista para o Um Sofá) e foi um dos co-autores da Graphic MSP Laços, já que a autoria foi uma parceria dele com sua irmã Lu Cafaggi.

Vou começar falando de Puny Parker.

(retirado da web)
Puny Parker, é, digamos assim, um copilado de tirinhas que Vitor começou a fazer para começar a se disciplinar em desenhar com freqüência. Assim, nasce o pequeno Peter Parker, onde Vitor cria várias situações do Peter em sua infância, claro, na percepção do autor. Com reflexões da vida, várias referencias a obra da Marvel (de quando o Peter realmente vira o Homem Aranha de Stan Lee) deixa sempre as coisas mais engraçadas,e os inúmeros suspiros que o Peter dá ao ver a garotinha ruiva. Com humor, o Vitor constrói uma narrativa tira após tira que prende o autor e o faz se apaixonar por todos os personagens. Eu ri, eu chorei... E só há uma coisa a se reclamar de Puny Parker: o Vitor Cafaggi não o continuou.

Valente (abrange os títulos “Valente por Opção” e “Valente Para Todas”)

Até o momento só pude ler duas das três obras de Valente publicada. Encontrei por acaso (depois de muito escutar sobre a obra entre os outros adm’s da Mangás Brasil) em uma banca de revista e resolvi comprar o volume 2 que estava lá. Apesar de parecer estranho iniciar a leitura a partir do volume 2 de uma coleção, aqui corre o principio que são tirinhas quase independentes uma das outras. Apesar de serem tirinhas, elas tem uma história linear a ser contada (quem leu Hetalia ou K-On sabe muito bem o que eu estou tentando falar).
Foto do Acervo Pessoal


Sem falar que cada volume vem um resumo básico de tudo que aconteceu até ali (como tem em inúmeros mangás por ai). E esse resuminho que me fez entrar nos eixos da leitura sem ter perdido muita coisa, apesar claro, que quero o volume 1 para ler).

Como dito anteriormente, eu comprei Valente por ter tido algumas indicações do quão a obra era boa. Pelo que eu me lembre, já tinha passado pelo volume algumas vezes sem dá o devido valor e atenção que ele merecia. Quando ouvia o pessoal falando dele no WhatsAPP e no Fcebook, confesso que achei que era algo bem cheio de ação, como se fosse uma história de soldados. Mas não. Valente é o nome do personagem principal, que adivinhem? É um cachorro.

Aqui o ambiente foi feito de animais, é pessoas só que com características de animais (para simplificar as coisas e deixar você entendendo aonde eu quero chegar). Faz o tipo de check-list, pois conta vários acontecimentos do dia-a-dia do Valente, o que deixa a leitura muito natural. E o que conquista o leitor é o quão azarado na vida amorosa esse cãozinho pode ser. Ele consegue ser bem desastroso quando o assunto são garotas.

Outra personagem que te encanta é a irmã caçula de Valente, a qual sempre dá conselhos amorosos, as vezes meio bizarros, para o irmão. Também temos a melhor amiga de Valente, que deste de sempre tem o seu namorado e tenta ajudar o Valente em variadas situações. Valente é um típico estudante nerd de ensino médio, que joga RPG de mesa, vídeo game e gosta do Rock. O volume 4 está previsto sair ainda em 2014. Estou cheia de ansiedade por mais um volume da aventura de nosso cãozinho Valente.

O que Valente e Puny Parker tem em comum? Peter e Valente tem a mesma essência, praticamente a mesma visão do mundo, personalidades parecidas. Isso aproxima e muito as obras. Eu não sei explicar muito bem, mas todos os trabalhos de Vitor Cafaggi (os que eu conheço até então) tem o mesmo ar, a mesma atmosfera. Quando se conhece os trabalhos dele, você percebe esse traço, e eu não estou falando apenas do desenho físico, digo traço falando do sentimento e das características únicas que ele deixa transbordar no papel.
(Retirado da web)

Posso ser uma menina (já que muitos pensam que menina se emociona fácil e chora por qualquer coisinha), mas não é toda obra que me faz derramar lagrimas, principalmente quando essas são de alegrias por conquistas dos personagens e outras coisas. Você realmente se envolve e se encanta com os personagens.

Se você gostar de Puny Parker, tenha certeza que irá se apaixonar por valente e vice-versa.


PS: Enquanto estava escrevendo essa postagem, meu Valente nº 1 chegou em casa. Obrigada em especial ao amigo Cássio Campos que me enviou Valente nº 1 e Duo.tone. Então essas obras vão ficar para outra oportunidade em serem resenhadas aqui no Um Sofá. 

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