"Eu já havia tido o meu momento, e talvez fosse perigoso, além de uma tolice, pensar que poderia tentar de novo." — capítulo 6 . 

Katheleen é uma ex-cantora famosa, que teve sua carreira acabada pelo ex namorado Ryah Leneve, que ao descobrir uma traição, a jogou para os lobos — e literalmente afundou a carreira dela, que depois da polêmica, não fez mais sucesso. Carreira dela que foi um sonho imenso deste de pequena. 

Novamente vemos que a culpa sempre recaí na mulher, ela é a vilã diabólica que não tem coração. Coisa que vemos muito na realidade. Sei também que seria hipocrita da minha parte, que odeia quando um homem trai, a mulher cobra satisfação da amante do que cobrar pra pessoa que estava em seu relacionamento, eu falar que a culpa não era da Kathleen, porque até onde sabemod do fato era ela aue estava um relacionamento e deveria se preservar e respeitar o parceiro... 

O livro conta, alternadamente, sobre o passado e o presente da Kathleen — o passado famoso como a Katee, cantora pop em ascenção e o presente como Kathleen, a que perdeu tudo e quer se reerguer.

Então, eu li, Desespero Noturno. Quando fiz as primeiras impressões, pensei que nao teria mais chances a Gustavo. Que tudo havia sido perdido naquela paralisia com sobrenatural — uma leitura dolorosa, aflita e muito densa (tal qual a atmosfera que o livro quer passar pro leitor). 

Mas ainda com expectativas em adivinhar o final — nunca ia pensar naquele climax e desfecho. Mas isso não vou comentar, senão estraga a experiência do leitor! 

A escrita do Cesar é bem direta ao ponto, mas nao deixa de ser detalhada onde tem que se detalhar. Não é confusa. Ela te guia por toda a atmosfera e vira o norte da tua emoção a medida que vai lendo. Eu simplesmente senti o que o Gustavo sentia na sua aflição, tanto na infância e adolescência, tanto na sua paralisia do sono. 

Entendi que as vezes a maldade humana é tão grande que precisamos ter uma explicação sobrenatural pra tudo — apesar, claro, que eu não acredito que outras energias influenciam tanto assim. Quem quer ser mal, é mal por si só. Mas é a crendice de varias religiões, acreditar em outras coisas "sobrenaturais" e o quanto isso estraga relações humanas afetivas. 

E mesmo que tais energias existam, não teremos mesmo explicações de como deixam isso nos agarrar e nos guiar em várias das ações. 

Estou devaneando, o livro não vem a tratar disso (mas levantou essas reflexões em mim). O livro é curto, 128 páginas, e te prende que você devoraria em 1 dia— tal qual um faminto. E eu recomendo muito imergir nesse suspense.

Apaixonada por esse Vlad Dracula. Ele é muito fofinho e sensível. E a obra apresenta também suas 3 esposas: Nimue, Nivian e Elaine. E saber que elas o apoiam em suas ideias é muito bom (dá um quentinho no coração). 

A história tem só 76 paginas, e precisamos ser introduzidos na realidade do Dracula q era um conde recluso por 100 anos e resolveu sair pra socializar e conseguir um namorado. 

Achei bem rapida a leitura, terminei com o gosto de quero mais — mas o grande problema é saber quando sairá o segundo volume.

Particularmente, eu gostei muito do livro, em especial aos contos que são bem gráficos, como o "A Cabeça". 

"A Cabeça" me causou um incômodo forte ao ler, o enredo dele, lembrou-me meus mangás de terror japonês. Não eram as mesmas premissas, mas os traços do desenho do mangá (como exemplo os de Jun Ito) me pegou tanto que imaginei o conto com o mesmo estilo. Asgo.

Outros contos, confesso, que me causou confusão e até tristeza, foi o caso de "Dedos Gélidos", que a ficha foi caindo gradativamente. E alguns, só no final se descobria o sobrenatural de fato que havia naquela história. 

Bora Chung simplesmente arrasou nesse livro, mostrando varias facetas de sua escrita. Gosto muito das abordagens dos generos por autores asiáticos (a autora é sul coreana), é uma nova visão, ainda mais instigante que a já manjada visal ocidental (principalmente estaduniense). 

O que realmente me cativou nesse livro é a escrita myuto fluida, talvez por ter bastante diálogo a leitura seja mais rapida e dinâmica. 

Com isso eu consegui mergulhar na história super rapidamente. 

No início não consegui aguentar o Príncipe Desafortunado, acho que não teria paciência com uma pessoa assim como a Aurelie teve. E por ser uma leitura leve, eu acabava sempre desconfiando de alguns personagens — mas meu ranço central sempre foi a Sra. Basil. E ela se mostrou a nojenta que era. 

Em todo caso, o livro é gostoso de ler e curaria uma ressaca literária. A trama é leve, e as vezes ate superficial. Temos um grupo numa jornada de aventura que encontra um vilão — mas nada que dê uma grande emoção de que vamos perder eles, em algum momento.

Mas estou ainda encantada com a experiência de leitura que foi quase mágica — sendo que não tem uma mágica muito forte nesse livro. Talvez por essas sugestões de magia, o nome do livro.